Quando lá do alto avistei um ser que me contagiou, não só pelo seu próprio ser, mas por sua beleza de ser e saber.
Seu rosto, olhos de verdade... suas vestes, clarão das cores... seu nariz, sim! vermelho nariz que o fazia reluzir, reluzir e cantar, cantar e brincar a beleza e verdade de ser um palhaço. Ser do qual não existe igual, ser que nos coloca sobre luz, ser que nos alegra a alma. Grande homem do coração nobre, merecedor de todas essas palavras.
Palhaço que uma vez fez nossa luz brilhar mais forte. Palhaço que por todas as vezes nos faz acreditar no mundo perfeito, aquele mundo da gargalhada, aquele mundo do algodão doce, o mundo do nariz vermelho e das botinas de borracha. Mundo o qual é pura emoção, mundo que cada um de nós leva do coração.
Palhaço singelo palhaço que em minha alma pediu para ficar, que em meus olhos fez nascer luz de esperança. Ser de carne e osso, mas de uma só força, de um só desejo, de um único ideal... fazer das pessoas o mais feliz possível, fazer das lágrimas de tristeza as verdadeiras lágrimas da emoção e por fim transformar dor em paraíso, paraíso de palhaço.
E se me perguntarem qual a maior vontade se pudesse nascer novamente, então eu diria que a maior vontade seria ser um Palhaço para fazer o valor das coisas mais simples tremerem aos olhos de quem as vê, aos corações de quem as amam, os fazer acreditar nelas.
Palhaço não é só palhaçada e nariz vermelho...
Palhaço é dom, é alma nobre. Simples e encantador.
texto e foto: Isabelle Dias